Sim, amado!
Não, isso não quer dizer que essa postagem é apenas pra quem encontra-se namorando, casado, enrolado, ‘juntado’ ou qualquer coisa com relação a casais. Sim pessoinha solteira, você também estará incluso aqui.
O amor, por mais incrível que pareça, não é um exclusividade dos amantes, mas sim, de cada um de nós, pra garantirmos nossa própria felicidade, precisamos dele.
Amores, amantes, amor de pai e mãe, amor pelo se cachorro ou pelo seu gato, amor pelo Deus em quem você confia, amor por suas boas lembranças, amor de primos, amor por uma série de tv, amor de irmãos, amor em família, amor de jovens apaixonados, amor entre amigos, amor pela sua crença, amor por si próprio. Ah! são tantas formas de amar!
Este ultimo, ao meu ponto de vista, um dos mais importantes, afinal: Como cobrar o amor de um outro(a) por você, se você mesmo não o faz? A principio, parece uma pergunta ridícula, não? Pois é, não mesmo.
Quantas vezes, naquele dia nebuloso em
que você acorda já pensando em ‘por que eu levantei da cama hoje?’ você não esperou ouvir um ‘eu te amo’ de qualquer um? Qualquer um mesmo, seu namorado, marido, pai, mãe, irmão, vizinho, cachorro, papagaio, apenas três palavrinhas pra animar o dia, é pedir demais?Sabe em quem esquecemos de pensar ao desejar tanto essas ‘pequenas’ palavrinhas? Em nós mesmos!
“Falta-nos o amor-próprio suficiente para não nos importarmos com o desprezo dos outros.”
Luc de Clapiers, Marquês de Vauvenargues
Porque ao nos amarmos, passamos a esperar menos dos outros, e nos tornamos mais independentes, felizes, acredito que, até mais iluminados(as). E é essa luz interior, que ao ficar tão brilhante, bonita e chamativa que faz com que os outros ao nosso redor, comecem a perguntar ‘o que você fez de novo? Mudou o cabelo ou algo assim?’ e com isso passam a nos admirar mais, nos amar mais.
Mas como eu posso dizer (e sentir) que me amo 100% se isso, não só, seria egoísmo, mas também egocentrismo? Não, isso não é nenhuma das duas coisas, é apenas amor. É apenas amar – te como verdadeiramente se ama, amar – se por completo, e por que não? Por que não temos direito a esse sentimento tão intenso, tão vivido?
Por uma mera questão cultural, oras!
Não, isso não é uma crítica ao governo ou qualquer coisa assim, é apenas uma resposta, a minha resposta.
Por que cultural então? Essa é fácil caro amigo(a)! Medo, eu respondo.
Medo de sentir, de poder dizer ‘eu me amo’ de boca cheia, de ser taxado pela sociedade, de ser acusado por não pensar nos outros primeiros, de não sentir vergonha em ser feliz, de não ter ideais pré-estabelecidos como sua primeira opção, de não ser como a grande maioria!
“Encontrei o paradoxo, que se você ama até doer, não há como ter mais dor, somente mais amor.”
Madre Teresa
Eu realmente não sei quanto a vocês, mas, particularmente, o que é diferente, novo e irreverente me fascina!