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Sorrisos bobos
Sou só eu que ultimamente sinto muita falta das pequenas coisas?
Sim, das pequenas, bobas, e gostosas coisas.
Aquele detalhe que pode mudar seu humor em questão de segundos, as palavras que você precisava ouvir, qualquer gesto inesperado que te roube um sorriso, aquela pessoa que você não vêconversa a tempos dizendo que sente sua falta, a “sua” música tocando na rádio e trazendo memórias boas, um doce – desses feito em casa pela sua vó – que te leve de volta aos tempos de criança.
Qualquer mínimo detalhe que pode mudar todos os seus planos, que dê vontade de deixar todo o “aqui e agora”, mesmo que apenas por alguns míseros minutinhos.
“Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples”
Ana Jácomo
Ultimamente tenho pensado muito em todos esses gestos bobos, e quer saber de mais?
Sinto que perdi muito tempo desperdiçando–os.
Não digo no sentido de não tê–los tido antes, pois TODOS – sim, todos – já passaram por um momento desses. Mesmo quem ache deste texto meras palavras, posso apostar que já sentira aquela espécie de “calor humano” percorrendo todo o seu ser ao ganhar um simples sorriso de um velho conhecido.
Meu sentido de “desperdício” é outro. É o de não vivê-los por completo, não aproveitar cada mísero segundinho dessa sensação insana de felicidade plena, não dando a real credibilidade merecida a cada momento.
É justamente ao sentir falta de tais detalhes que você passa a recorda-los e vê que foram estes os momentos em que você realmente pode ser quem você é, sem disfarces, sem máscaras, sem sorrisos forçados, sem lágrimas de crocodilo, sem preocupações com o que acharão de você.
“Com quantas pessoas você consegue ser você mesmo?”
Faça um favor a você mesmo, aproveite os momentos que são especiais para você, não pense nos julgamentos ou nas especulações, aproveite cada detalhe aparentemente “bobinho” que lhe for proporcionado!
Viva tudo o que há para viver sem medo de ser feliz!
“Ser feliz é encontrar todos os dias motivos para sorrir”.
Augusto Cury