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Minha Primeira Vez Na Acupuntura

Eu não sei você, mas eu AMO tentar entender como funcionam os diversos ramos de medicina alternativa. Acho tão interessante ver que nem sempre precisamos nos entupir de remédios pra curar algo e descobrir que, muitas vezes, é algo totalmente “de fora” que está causando nossos problemas! Por isso e mais, hoje vim contar sobre a minha primeira vez indo numa sessão de acupuntura.

Tudo começou bem no início do ano quando eu tive uma crise de nevralgia do trigêmeo. Se você quiser saber toda a história (cheia de drama e romance, acreditem) eu fiz um post sobre isso no E Aí, Ferrá. Como a nevralgia é uma dor que afeta diretamente o nervo do trigêmeo, minha irmã sugeriu a acupuntura e, como eu não tinha nada a perder, fui atrás.

Liguei aqui e acolá e consegui falar com uma conhecida da família que logo me indicou um tratamento específico para esse tipo de dor. Foi assim que descobri que não existe apenas um tipo de acupuntura. Pois é, não é só sair enfiando agulhas no seu corpo como um boneco voodoo, é bem mais que isso!

No dia da consulta foi um exame completo: a Izabele (acupunturista) quis saber desde a minha língua até sobre o funcionamento do meu intestino. Fiquei meio perdida mas tudo o que perguntei ela me respondeu com muita atenção. Eu faria uma sessão de acupuntura auricular – tudo seria trabalhado na orelha. Ela usaria uma agulha especial chamada “agulha de fogo” (ai você pensa em como esse nome me tranquilizou né), ela é semi permanente e fica na orelha por umas 2 semanas. Além disso, outros pontos ela trataria com pressão de mini cristais.

Foi uma sessão de muita, MUITA conversa, o que era pra ser 30 minutos virou 1 hora e meia, e foi ótimo. Mas voltando à acupuntura em si, vou explicar certinho como foi o tratamento:

Primeiro eu deitei numa maca de madeira (melhor material para conter as energias, já que acupuntura mexe muito com isso) e me preparei psicologicamente pra muita dor. Mesmo não tendo medo de agulhas, é impossível a gente ficar tranquilo na primeira vez. Ela disse que colocaria agulhas descartáveis primeiro, deixaria uns 20 minutos e depois colocaria as semi-permanentes e os cristais. Ok. Lá vai.

Essa é a minha orelha cheia das agulhas! Calma – elas não são tão grandes assim, a parte da agulha mesmo é fininha.

Enquanto ela colocava as agulhas na minha orelha, eu só conseguia pensar em rir do meu próprio nervosismo. Era engraçado ver que tive tanto medo pra não sentir nada de dor – isso mesmo, nada. As agulhas são tão finas que tudo o que eu senti foi um leve formigamento pelo meu rosto e meu corpo arrepiando hahahaha! Perguntei se era normal e ela disse que sim, então relaxei.

Enquanto ficava com as agulhas descartáveis na orelha ela saiu para mostrar a clínica para minha mãe e eu aproveitei para relaxar com a musiquinha zen de fundo. Só me lembro de acordar enquanto elas conversavam na sala e a Izabele já veio retirar as agulhas. Passou bem rápido e fiquei bem mais tranquila.

A aplicação dos cristais não dói em nada, ela só os coloca com um micropore para segurá-lo no lugar e tá tudo lindo. As agulhas de fogo foram as que mais senti, com um pedido de respiração funda ela colocou duas na minha orelha para que elas agissem diretamente no nervo. Nada de insuportável, uma leve picadinha.

Pronto, era isso. Eu mal acreditava que já tinha acabado (mesmo tendo passado 1h30). Fui instruída a tomar um cuidado básico com a orelha – não esfregar, não arrancar, secar direito mas com batidinhas e etc – e no mais, esquecer que ela existia.

Ontem fui na minha segunda consulta, exatos 20 dias depois da primeira. No domingo havia tirado as agulhas e os cristais (menos um que passou despercebido) e agora já tenho todos de volta e um a mais para outro tratamento.

Sobre os resultados: não foi nada imediato, por alguns dias ainda senti dor mas ela logo foi embora e hoje já está cerca de um milhão de vezes melhor, aparecendo apenas quando bebo algo muito gelado. Pretendo continuar o tratamento tanto para a nevralgia como para a ansiedade e com o tempo vou vendo o que mais for precisando.

Ela colocou duas agulhas na face para me ajudar com a dor que estava nessa área também. Perdoem as olheiras e a cara de morta e não desistam de mim.

Infelizmente, eu não sou expert em acupuntura para poder dizer toda a parte técnica do funcionamento pra vocês, mas queria compartilhar a minha experiência e dizer que: AMEI! Achei que foi algo super válido e que muitas pessoas podem utilizar para tentar melhorar a qualidade de vida.

A acupuntura nunca irá substituir um tratamento médico, mas serve para complementar e ajudar ainda mais. Pensem nela como a mudança entre uma escada normal e uma escada rolante. Você pode subir numa escada normal – os degraus são os tratamentos médicos – mas uma escada rolante é ainda mais fácil e rápido.

Me conte aqui quais técnicas de medicina alternativa você conhece, já usou, tem curiosidade, QUERO SABER DE TUDINHO!

*A qualidade das fotos não está 100% porque tive que tirar com a frontal do celular e num ambiente com pouca luz, peço desculpinhas mas queria mostrar a minha situação na hora hahaha*

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