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Eu Acredito Em Magia, E Você?

Menos de um mês faltando para o meu aniversário, cujo tema será uma batalha de Gatos vs. Unicórnios, vieram me perguntar qual era a da minha “nóia” pelos unicórnios, então acho que é bem hora de explicar. Então rola essa telinha aí pra baixo e cola comigo – que é sucesso!

Acreditar-Magia-Unicórnio

Vamos começar com a coisa mais fútil feat óbvia de todas, só pra eliminar de vez: os unicórnios são criaturas LINDAS, mesmo existindo apenas representações suas e não um ser real, ele traz o cavalo – um animal extremamente majestoso e belíssimo – junto a uma imagem de pureza. Os pelos que variam do dourado ao branco puro em sua vida contrastam com a crina – por vezes representada na mesma cor da pelagem, por vezes colorida, como um arco-íris. Além disso, sua maior característica – seu chifre – se forma não apenas como um “cone”, mas como uma espiral desenhada e bela – portando sua magia e pureza.

Passado este motivo, vamos ao que realmente importa. Assim como outros seres mitológicos, o unicórnio é uma representação muito forte da magia – algo que sempre foi MUITO presente na minha infância.

Pausa para dizer que quando era pequena minha mãe me fez acreditar que eu era uma bruxa e que não podia contar pra ninguém até fazer 16 anos pra eu não parecer louca ou eu iria perder meus poderes.

Então, encarar um ser que traz consigo a majestosidade (sim, a palavra existe, eu pesquisei) de um cavalo unida ao mundo mágico, é simplesmente apaixonante. Mas, na verdade, toda a ideia de ter essa obsessão por unicórnios tem um Q mais sensível por baixo.

Como disse, minha infância sempre teve muita relação com a magia, sempre fui muito estimulada a crer desde papai noel, até fadas, gnomos e duendes. Crescer, virar adulta, amadurecer – foram processos pelos quais passei que, infelizmente, me afastaram demais desse envolvimento que eu tinha e hoje sinto falta.

Poder me apegar a uma criatura mágica, mesmo sabendo que são criaturas mitológicas, me deixa com um pezinho lá trás – aquele pouquinho que a gente precisa acreditar na magia pra restaurar as esperanças no meio do caos em que vivemos. É aquele pinguinho de crença que faz a gente continuar a trazer os aspectos bons da magia pra nossa vida, a fé, a esperança, a força de vontade de ir atrás – tudo o que tínhamos na infância mas sem tanta inocência. É uma reinterpretação do que é a magia.

É entender que pode não existir uma poção do amor, mas que existem atitudes que conquistam muito mais que qualquer elixir. É saber que não há um feitiço para fazer a gente conseguir aquele emprego, mas que ter autoconfiança e se esforçar para consegui-lo podem trazer bons resultados. É compreender que o Universo é mágico por si só – a própria natureza é magica por sua plena existência. É finalmente aprender que a magia não é um universo de Harry Potter como nós gostaríamos, mas sim a própria essência da vida – ela mesma é mágica.

Podem não existir faíscas saindo de varinhas, vassouras voadoras ou mesmo unicórnios. Mas no mundo ainda existe amor, compaixão, fé, empatia – por mais escondidos que estejam. Então, por que não jogar um pouco de glitter colorido e aceitar a magia em sua forma real e pura?

Eu acredito, e você?

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