O que NÃO usar de fantasia nesse Dia das Bruxas
Oi gente!
Eu sei, pode ser que você pense “de novo esse discurso do politicamente correto”. Bom, sim. A verdade é que em pleno 2017 é preciso explicar para as pessoas que não, elas não podem se vestir como outras por 1) ser ofensivo; 2) ser falta de educação e 3) existem milhares de outros temas para você se divertir de forma criativa e sem afetar o bem estar dos colegas na festa.
Se você nunca pensou nessas coisas antes, não tem problema: o importante é que daqui para frente você se questione “isso pode chatear e ofender alguém?”, “não faço parte desse grupo, devo usar fantasias com símbolos importantes para eles”?.
Para te ajudar, preparei uma seleção de fantasias que respondem sim à essas perguntas.
Blackface
Era uma prática teatral (e racista) popular no século 19 onde atores se pintavam com carvão de cortiça para representar personagens afro-americanos de forma exagerada, geralmente em shows nos Estados Unidos. Um exemplo são as fantasias de nêga maluca. Se você não entende muito bem essa dinâmica, recomendo que assista ao seriado Dear White People, disponível na Netflix. Em dado momento ela trata especificamente de fantasias que façam Blackface.
Roupas religiosas
Por qual motivo seria ok se vestir com alguma roupa ou acessório sagrado para determinado grupo? Os grupos religiosos possuem símbolos considerados especiais e que, inclusive, apenas poucas pessoas podem de fato utilizar. Pense na sua própria crença e imagine alguém usando ela fora de contexto. Aposto que você não achou muito legal, certo?
Índia ou índio
Em entrevista ao portal revistapontocom, a antropóloga Majoí Gongora, do Instituo Socioambiental, explica que “ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea”. Clicando aqui você pode saber mais sobre o que não fazer no Dia do Índio. Vale a leitura!
Tem mais alguma fantasia em mente? Tem alguma dúvida? Falei alguma coisa errada? Vamos conversar! Comenta aqui ou me chama lá no @isabelamoreno_