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Na nossa velha infância…

Sabe, eu não sou do tipo que vive o passado, nunca fui; amo o presente, e rezo para que o futuro seja melhor do que esperado, mas hoje, algo mudou, quando vi essa foto, passei a entender o por que tantas e tantas pessoas dizem lembrar do passado com esse carinho tão especial, essa saudadezinha gostosa de ser sentida e essa nostalgia certamente toma conta de todo meu ser.

Me lembrei de como era bom brincar até tarde na ruinha da vila onde minha avó mora, de como eu amava o fato de ter meus primos dormindo na minha casa todos os finais de semana, de como a gente se divertia indo ao clube nos dias de verão, de como foi legal aprender as cantigas de roda e como pular corda com a minha vó (que por sinal, é muito melhor que eu nisto até hoje), me lembro de comer tudo que me parecia gostoso e me dava vontade, sem culpa ou neuroses, de poder andar de biquíni em casa durante um churrasco de amigos sem que isso parecesse algo ‘vulgar’… Ah, como era gostoso!

Cheguei até dar trabalho pra minha vó hoje, coitada, se lembram daquela brincadeira do barbante? (essa mesmo, a dá foto) Eu não fazia mais a menor idéia de como se jogava isso! haha Ganha um prêmio quem adivinhar o que a coitada da vovó teve que fazer, e sim, eu dei muito trabalho porque não entendia mais para que lado eu puxava qual barbante! Haha

Foi então que resolvi voltar a realidade, e deixar o passado no passado, porém, fui pega de surpresa, nem todo meu passado realmente passara! Me peguei chupando aquelas balinhas de maçã verde, a qual eu era viciada quando criança! haha E não só isso, mas sabem os desenhos da Warner? Eu quero dizer os bem nostálgicos mesmo! Pernalonga e Patolino, Piu-Piu e Frajola, e todos os que só nós, da década passada, pudemos aproveitar e sentir essa saudade gostosa!
Uma definição não encontrada no dicionário
Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.
A  Menina que roubava livros

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