PBB – 7º Desafio – Um Texto Sobre Mim
Eu contei ontem lá no E Aí Ferrá sobre o Projeto Baleia Branca, um Projeto que tem propósitos positivos e que visa trazer mais coisas boas para nosso dia a dia. Ele tem 50 desafios que promovem o amor próprio, melhoria em relacionamentos, a prática do bem, reflexão e gratidão (Dani <3). Hoje, enquanto escrevo, estou no sétimo desafio.
Escreva um texto sobre como se sente sobre você mesmo. Compartilhe apenas se você se sentir confortável, se não, pode guardar só para você – mas lembre-se de guardá-lo.
Então, resolvi que eu vou sim compartilhar esse texto, por mais pessoal que ele seja, acredito que possa ajudar a incentivar outras pessoas. Então, vamos lá?
“Hoje estou no sétimo dia da primeira parte do Projeto Baleia Branca, onde o propósito é estimular o amor próprio. Mesmo sabendo da importância disso e de conseguir enxergar como eu venho melhorando com o passar do tempo, não posso dizer que eu o pratico diariamente.
Eu ainda sou bastante exigente com algumas coisas comigo mesma, bem menos do que eu era há alguns anos, garanto, mas mesmo assim é algo que precisa continuar sendo trabalhado. Não posso mentir só porque esse texto vai ser compartilhado e dizer que sou apaixonada por mim, que amo meu corpo, minha mente, minhas ações e atitudes. Seria uma mentira extremamente perigosa.
Apesar de vivermos numa sociedade extremamente conectada às redes sociais, um ambiente de extremas mentiras, que visam mostrar ao mundo apenas os pontos positivos de nossas vidas, às vezes precisamos nos abrir um pouco e mostrar ao mundo que nem tudo anda tão perfeito quanto parece. Então eu preciso dizer que não, minha rotina não é apenas namorado, doces e blogs, como pode parecer para quem me segue nas redes sociais.
Minha vida tem altas brigas com o espelho e com as câmeras do celular, tem estresses de trabalho e faculdade, tem inúmeras tentativas frustradas de fazer isso ou aquilo, tem várias noites acordadas pensando naquele problema de 2006 e muitas outras coisas que a gente acaba deixando de lado.
Acontece que mesmo com tudo isso, preciso admitir que a Samantha de 2017 tem uma relação muito melhor consigo mesma do que a Samantha de 2013, por exemplo. Hoje, olho pra trás e posso dizer que tenho orgulho de mim mesma em vários aspectos – mesmo que outros, nem tanto. Preciso dizer que quando penso em como eu era antes, conseguir chegar onde eu estou hoje é inacreditável.
Mascote do Projeto Baleia Branca – Tem alguma ideia de nome pra ele? Deixe nos comentários! |
O negócio disso tudo, o que eu quero dizer – tanto pra mim, quanto para quem for ler meu montante de palavras – é que mesmo não tendo a vida perfeita que eu achei que teria um dia – quando admirava os adultos enquanto ainda era uma inocente criança – eu posso ter muitas coisas positivas. Eu posso não ter o cabelo que eu queria, mas conquistei um emprego muito bom. Eu posso estar perdida na faculdade, mas estou conseguindo levar de um jeito até que bom. Eu posso não ter realizado algumas coisas, mas posso – e devo – me sentir orgulhosa pelo que consegui realizar.
Um outro ponto interessante a se pensar sobre o amor próprio é que ele é como amar outra pessoa. Quando falamos sobre nos cobrar menos, nos aceitar mais, não é com o intuito de fazer você ou qualquer outra pessoa chegar ao ponto do comodismo – onde tudo está bom. O amor, seja consigo ou com o outro, não funciona dessa forma. O amor desafia você a se tornar alguém melhor, a lutar pelo que você deseja e buscar o amadurecimento e o crescimento necessário. Quando falamos sobre aceitação e cobrança, a questão é compreender os próprios limites. Refletir sobre aquilo que pode ser mudado ou não e aceitar o que você pode fazer, entender até onde pode ir e, assim, saber o que você deve mudar e o que você deve aceitar como é.
Além do mais, eu – e muitas outras pessoas – precisamos compreender que por mais que a vida de todo mundo esteja parecendo perfeita no Instagram e a nossa esteja parecendo um furacão de desastres, nenhuma das versões são 100% reais. Eu preciso diminuir minha auto cobrança em alguns aspectos, aumentar em outros, preciso me aceitar mais em algumas coisas e me cobrar mais em outra. Eu preciso lembrar que a vida tem esse lance importante, chamado de equilíbrio – e que não podemos fugir dele, para nenhum dos lados.
Pra finalizar, gora é hora de reler o que escrevi sobre como a gente precisa se frustrar e sobre como às vezes a gente realmente acredita que vai conseguir abraçar o mundo sozinha, e como isso não é verdade.