O que esperar das leituras de 2017 – vamos falar sobre metas.
Oi oi! Tudo bom?
Na postagem de hoje vim contar o que eu espero das minhas leituras de 2017. Inicio de ano é aquele momento em que colocamos várias resoluções e metas em prática, certo? Certo! É assim também com as minhas leituras. Eu tenho algumas metas.
Ah Gabi, certo. Mas que metas são essas? Como funciona isso para os livros?
É o seguinte: eu sempre li de uma forma bem livre e não quero perder isso. Fato! Para mim quando a gente lê um livro que é uma leitura por prazer, sem prazo nenhum envolvido como se fosse pra faculdade ou trabalho, por exemplo, eu acho que não devemos colocar nada de obrigatório ali para que possamos aproveitar o máximo da leitura. Quando é uma leitura com prazo, como falei antes, não há escapatória, não é mesmo? Mas se não é esse o caso não vejo por que “correr com a leitura”.
Muitos me perguntam quantos livros leio ao ano, e você que me acompanha aqui sabe a história. Eu comecei a contar minhas leituras anuais há dois anos, sendo que em 2015 li 73 livros e em 2016 li 77. Até aí tudo bem. Mas eu nunca me propus nenhum tipo de obrigação. Isso tudo foi por que as leituras foram fluindo dessa forma. Alguns livros li mais rápido, outras leituras foram leituras mais demoradas, e isso faz parte!
As únicas metas que já me propus foram as do tipo: quero tentar terminar esse livro até amanhã. Veja, bem, eu utilizei a palavra TENTAR. Não seria o fim dos tempos se eu não conseguisse, o que já aconteceu. Acho legal colocarmos metas que nos incentivem a ler. No meu caso: ler cada vez mais nacionais, dar mais uma chance pra série Instrumentos Mortais, terminar algumas séries que tenho aqui não acabadas ainda e ler gêneros diferentes, como contos e poesias. Esse tipo de coisa nos põe para cima e leva a leitura para frente, o que é bem legal!
Agora uma em específico que eu pensei: queria chegar aos 100 livros anuais. Pensei várias vezes nisso e ficava tipo assim: Nossa, já pensou que fantástico esse tanto de livro lido? Será que tem muita gente que consegue ler esse tanto?
Ai a ficha caiu: pra quê isso? De verdade gente, pra quê tanta preocupação com a quantidade? Parece me que as pessoas (digo isso pelo que vejo na internet em grupos de leitores) estão interessados em mostrar a quantidade de livros. Mas e a qualidade de sua leitura? Será que ler “correndo” te faz realmente absorver tudo o que tem naquele livro maravilhoso? Já parou para pensar que você pode estar perdendo bastante da história e coisas que você pode aprender com ela?
Fora que existe o fator número de páginas também, né? Uma pessoa pode ter gastado uns bons meses lendo Os Miseráveis, por exemplo, que são dois volumes bem grandinhos totalizando, pelo que vi nos sites de compras da internet, por volta de 1500 páginas. Aí chega a segunda pessoa e fala que nesses meses que a pessoa gastou lendo Os Miseráveis ela leu “não sei quantos livros”, mas você vai ver são livros curtos e rápidos de ler. Isso significa que a segunda pessoa realmente leu mais? Não estariam em par de igualdade?
É um assunto delicado, mas que quis trazer aqui. Não desmereço nenhum tipo de leitura. Acho que ela só deve ser bem feita. Então reflita aí, caro leitor. O que é melhor, quantidade ou quantidade? Você está realmente aproveitando sua leitura como deveria?
Fica aí pra você pensar!
Por hoje é só!
Um grande beijo e até a próxima!
Gabi Barbosa