Era um sábado chuvoso. O programa era sair de Vancouver e passar o dia em Seattle, cidade que fica em Washington, nos EUA, viagem que dura, de carro, quase duas horas. Eu e minhas duas amigas francesas alugamos um carro e uma delas, com mais experiência na estrada, foi dirigindo. Apesar da neve, chegamos em segurança e passamos pela fronteira, tendo que ficar na fila por horas para mostrarmos documentos e conversarmos com os policiais sobre nossas intenções na cidade de Seattle. A primeira atração foi Space Needle, torre construída em 1962, que nos permitiu uma vista panorâmica da cidade, graças ao mirante de observação localizado no segundo andar da enorme torre, no qual tivemos acesso depois de pegar um pequeno elevador, onde um guia nos acompanha, contando um pouco da história da cidade de Seattle e de suas atrações turísticas. A segunda (e bem mais interessante) visita foi ao EMP Museu (Experience Music Project), onde nos divertimos com os fones de ouvidos localizados em todo o lugar.   (Ophelie, uma das minhas amigas francesas, num momento Jimy Hendrix, artista nascido em Seattle). No interior do museu podemos ver um acervo todo relacionado à música, com exibições sobre Rolling Stones, Jimi Hendrx e objetos que pertenceram a Nirvana, como essa escultura gigantesca de guitarrras. Além disso, há estúdios de gravação, onde os visitantes podem tocar vários instrumentos. Curiosidade para os amantes de cinema, que assim como eu, amam comédias românticas: Seattle é a cidade onde foi gravado o filme 10 coisas que eu odeio em você, no ano de 1999.    [ ... ] 

“As palavras não cabem na foto.” Inaugurada no ano de 1995, a terceira maior biblioteca pública do Canadá é localizada no centro de Vancouver, na Rua Georgia, perto da famosa Praça Robson e é o lugar perfeito para quem, assim como eu, adora ler. O enorme prédio possui uma arquitetura que lembra o Coliseu, em Roma, vários andares e telhado ecológico. O ambiente é super confortável, silencioso e organizado para quem precisa gastar horas estudando ou lendo. Para quem quer retirar livros, é preciso um cadastro, comprovando residência na cidade e mostrando o passaporte, o que te dá o direito de utilizar uma carteirinha. Mas só terá acesso a esse serviço quem ficar mais de 6 meses na cidade. No meu caso, não consegui o cadastro pois meu visto era de um pouco menos de 6 meses. Mas isso não me impediu de passar as tardes chuvosas na biblioteca, caçando livros sobre fotografia e outras paixões.  [ ... ] 

Produtos locais, frutas fresquinhas, comidas gourmet, embalagens diferenciadas, artesanatos exclusivos, artistas canadenses e música ao vivo. Tudo isso eu encontrava no mercado público de Vancouver, localizado na Granville Island.  Para quem gosta de ficar ao ar livre, o mercado possui muitos bancos na parte externa, onde você pode curtir a paisagem e também os artistas canadenses, que levam seu violão e cantam para o público. Há também apresentações para crianças como mágicos e humoristas. É um ótimo lugar para comprar souvenirs diferentes e criativos, pois os produtos são feitos por artistas de Vancouver e, por isso, custam mais caro. As opções são muitas: chaveiros, pinjentes, marcadores de livro, cartões, camisetas, colares, bonés, cachecóis, quadros, esculturas, livros e artigos decorativos. Além disso, uma boa opção para presente são as snacks típicas do lugar, ou seja, aquelas comidinhas que atacamos na hora da fome como mapple sirup, castanhas, amendoim, chipse frutas secas. Os donuts do mercado público são famosos e podem ser encontrados logo na entrada do mercado. Minha vontade era experimentar um de cada mas, fiquei só na vontade e acabei experimentando apenas o tradicional. O cheesecake é outro que merece destaque. Ele pode ser encontrado em duas lojas, uma na parte interna e outra na parte externa, sendo um mini e outro no tamanho big. Experimentei os dois e gostei mais do mini, apesar de ser mais caro, se comparado ao tamanho. Os sabores de sorvete também são deliciosos e merecem ser saboreados. Indico o de frutas vermelhas e o de capuccino, meus preferidos do lugar. Há também frutas que, para nós brasileiros, são incomuns, como por exemplo, a blueberry e a framboesa, pela qual acabei me apaixonando. Dica: nos fins de semana, o mercado fica lotado pois é quando a maioria das pessoas tem um tempo livre para visitar o lugar com mais calma. Então, se você procura por sossego, vá durante a semana, quando o mercado é mais vazio. Gostou da postagem? Então comenta!  [ ... ] 

Em fevereiro, meu primeiro mês em Vancouver, não dava para aproveitar muito os lugares abertos, como praias e parques, por causa do frio e da neve. Então, quando o tempo esquentou um pouco, eu estava ansiosa para conhecer todas as praias e parques possíveis. Já aviso que sou suspeita para falar desse lugar, já que amo praia, em qualquer lugar do mundo.

Lembro que o motivo que me levou a primeira vez para a English Bay, foi o fato de ser a praia mais próxima da minha escola. Mesmo assim, era preciso pegar um ônibus e descer no último ponto. Depois que descobri o caminho, comecei a freqüentar o lugar toda semana, seja sozinha ou com os amigos, para caminhar, tomar um sorvete, sentar na grama, ler um livro, fotografar ou apenas olhar o movimento e pensar na vida. [ ... ]  READ MORE >>

Chinatown é um antigo bairro em Vancouver, próximo ao centro, onde é possível perceber claramente a influência chinesa na cidade, pois há uma grande comunidade de chineses vivendo em Vancouver. Há algumas casas de chá e muitas lojinhas de souvenir pela rua. Digo lojinhas, no diminutivo, pois são pequenas e simples, cheias de bugigangas, leques e objetos de decoração. Eu bem que tentei, mas não era permitido fotografar dentro delas. Um lugar que merece destaque é o jardim Dr. Sun Yat-Sen. Foi lá que passei meu primeiro dia em Vancouver, em fevereiro de 2014. Apesar do frio, havia muitos turistas, assim como eu, fotografando, admirando as belezas do jardim e interessados em saber mais da cultura e da história chinesa. Parece que só de avistar o jardim, você é preenchido com uma paz assim, do nada. Gostei tanto que fiz esse mesmo passeio novamente no verão, alguns meses depois. Há duas opções de passeio, uma inclui uma taxa de 10 dólares, pois há um guia para te acompanhar, contar um pouco da cultura e da história chinesa, bem como sua influência no Canadá.  A outra é gratuita e permite o acesso a parte externa. Nas duas vezes em que visitei o jardim, optei pela opção gratuita, assim poderia ter o tempo que quisesse para fotografar sem me preocupar em ter que acompanhar o guia.    [ ... ] 

Para você que deseja fazer intercâmbio, essa é a hora de tirar todas as suas dúvidas! A Bia, colaboradora do blog, vai trazer um pouco de como foi sua experiência e tirar as dúvidas de vocês! A postagem inaugural sobre isso trata sobre os motivos pelo qual ela quis fazer esse intercâmbio.

POR QUE EU QUIS IR?